Costumo pensar a intolerância como produto de ambientes frágeis e desestruturados. Apesar de parecer o contrário, os intolerantes não se acreditam verdadeiramente; se enxergam pequenos e, por não suportarem a própria pequenez, se apegam à arrogância podendo levá-los à discriminação e ao preconceito.
Isso não é privilégio de um grupo social específico. Estejam à margem ou inseridas na sociedade formal, as pessoas me parecem mesmo desnutridas, desconectadas.
Vivemos uma sociedade partida e frágil. Precisamos pensar soluções.
Apesar de parecer muito simples, a arte salva. Ela se nutre das dúvidas, dos restos desprezados, dos medos e das diferenças. A arte nos liga.
Essa exposição tem a intenção de nos levar à reflexão sobre as distâncias e as aproximações. Os jovens que participaram dessa experiência trazem a possibilidade.
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